segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Como identificar as causas dos ruídos incômodos



Claro que é difícil adivinhar quando é que o carro vai te deixar na mão, te obrigando a perder preciosas horas do seu dia e a acionar um guincho, mas é possível entender alguns “recados” que o seu possante começa a passar de tempos em tempos. São aqueles ruídos estranhos, que surgem de uma hora para outra. Fique atento, quase sempre isso é um sinal de que alguma coisa não vai nada bem.

Alguns desses ruídos se manifestam com o carro parado mesmo. Ouviu algum? Pare e abra o capô, fica mais fácil de percebê-los. Os barulhos mais comuns, vindos do cofre do motor, são causados pelos rolamentos que posicionam as correias do motor. Pode ser também do rolamento da embreagem. Isso indica desgaste excessivo da peça.

Um ronco que pode vir da direção hidráulica, que fica mais alto toda vez que se esterça o volante, pode ser falta de fluido, causado por vazamento, ou um defeito no sistema hidráulico. Com o carro em movimento, ruídos causados por ondulações no asfalto indicam que a caixa de direção ou seus braços podem estar com folga.

As imperfeições do piso, odiadas por todos nós, até que ajudam o motorista a descobrir vários problemas no carro. Futuras dores de cabeça com a suspensão são mais um exemplo disso. É possível notar um ruído diferente quando as rodas passam por buracos ou pequenas elevações do asfalto. Pode ser sinal de uma série de coisas: bucha estourada, folga no terminal de direção, nos pivôs ou nas bieletas, mola ou amortecedor quebrado ou com excesso de desgaste. É um sinal de que o dono do carro está correndo risco e deve providenciar logo o reparo.

O carro em movimento indica também se há algum problema com os rolamentos das rodas, que fazem barulho que lembra o de uma turbina de avião. Pneus com alto grau de desgaste também podem produzir um ruído parecido. Atenção também ao utilizar o sistema de freios. Se você ouve um assobio estridente toda vez que aciona o pedal, melhor levar o carro logo à oficina. Isso indica que as pastilhas e/ou os discos de freio precisam ser trocados.

Existem também os ruídos de baixa freqüência (que produzem um som grave), outro indício de problemas à vista. Pode ser sinal de um coxim do motor quebrado, ou de que a fixação do escapamento está comprometida em algum ponto. Esses barulhinhos aparecem em determinada rotação do motor, ou quando se troca a marcha.

O motor pode produzir barulhos diferentes, sempre preocupantes. Se o ruído lembra o de uma máquina de costura, é sinal de problemas de lubrificação. Pode ser por falta de óleo, devido a vazamento, ou porque o fluxo do óleo está obstruído por borra. Pior é quando o barulho lembra várias marteladas em peças metálicas. Isso indica folgas internas que requerem retífica, e pode ser sinal de desgaste dos pistões, ou dos eixos rotativos do motor, entre outras coisas.

Depois de trabalhar bastante, a transmissão também fica cansada. Em giros elevados, as folgas entre engrenagens ou rolamentos geram um ronco. Ele só acaba com a abertura do câmbio – ou do diferencial – para a troca das peças desgastadas. Dói no bolso, sem dúvidas.

O tempo é implacável também com as peças de acabamento interno. Ao longo dos anos, elas parecem ficar soltas. Fazem muito barulho porque entram em atrito umas com as outras ou porque ficam trepidando. Os modelos blindados, totalmente desmontados e remontados fora da linha de produção, estão mais sujeitos a apresentar esse inconveniente.

Existem também os ruídos causados por uma antena externa mal colocada, um defletor de ar solto, um friso lateral deslocado ou um bagageiro fora da posição correta. Esses aí se apresentam na estrada, com velocidade elevada, e também incomodam bastante.

Fonte: Vip Marcas

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